Templo do séc. XVI (Imóvel de Interesse Público), apresenta fachada de gosto renascentista, onde está rasgado um portal ladeado superiormente por dois medalhões representando S. Pedro e S. Paulo. No topo, encontra-se rasgado um nicho com a imagem de Nossa Senhora do Amparo.

No interior, a igreja de uma só nave, destacam-se o retábulo de talha dourada barroca (Estilo Nacional), bem como um púlpito renascentista em forma de cálice, com a parte superior oitavada, possuindo em cada face as imagens de Doutores da Igreja e os Evangelistas.

É um dos mais belos exemplares de arquitetura românica de transição para o gótico (séc. XIII-XIV) da região, classificada como Monumento Nacional.

A fachada principal apresenta um arco quebrado decorado, existindo no mesmo pano dois baixos-relevos figurativos, um deles representando um parto.

Igreja de linhas simples de gosto barroco.

No interior de uma só nave, é de particular interesse o teto de madeira pintada com pintura central representando S. Ciríaco. No lado do evangelho encontra-se um retábulo de gosto maneirista, com duas tábuas pintadas entre colunas e entablamento de talha dourada.

Monumento datável do séc. XVIII, apresenta linhas de um barroco tardio (Rococó).

Na fachada, é de realçar o pórtico, bem como um nicho de granito, com a imagem do orago - Nossa Senhora da Oliveira, ladeado por duas rosáceas quadrifoliadas. É de referir igualmente um relógio de sol em relevo de elevado interesse, sendo o perfeito que se conhece no concelho de Torre de Moncorvo.

No interior, o corpo da igreja possui uma única nave e capela-mor, com altares de talha barroca tardia (Rococó), da época do edifício.

Edifício barroco, da segunda metade do séc. XVIII (1766-1796). A fachada principal apresenta linhas Rococó, realçando-se o frontão de lanços contracurvado. O pórtico, decorado com motivos em voluta no topo das ombreiras, ladeado por dois nichos em que inserem as imagens de S. Pedro e S. Paulo, encimados pela imagem da padroeira - Nossa Senhora da Purificação.

É um monumento de planta retangular, rodeado por um alpendre com 14 arcos laterais e 3 frontais.

Igreja apresentando magnífica fachada, toda construída em granito talhado, ao estilo rococó, ladeado por torre sineira. O interior apresenta altares de talha do barroco tardio.

A fachada principal apresenta empena truncada por sineira com portal em arco de volta perfeita. No interior destaca-se o retábulo-mor de talha dourada e policromada. Possui pia batismal no lado do evangelho, assente em pedestal de granito.

Digna de admiração a Igreja Matriz da Horta da Vilariça, datada do séc. XVII/XVIII, possui na fachada principal um ático recortado e encimado por uma torre sineira.

No interior tem um riquíssimo altar de talha dourada.

Datável do séc. XVIII, apresenta na fachada um frontispício que é rematado com uma guarnição em granito até ao início da torre sineira, que termina com uma cruz simples. O interior contém seis altares, sendo o altar–mor em estilo neoclássico.

Igreja de planta retangular, cuja fachada é de gosto simples. Sobre a porta do lado Sul, encontra-se uma inscrição numa laje de xisto em caracteres alfabéticos com várias abreviaturas, datável do século XVI.

No interior apresenta 4 altares, todos de gosto rococó. Aquando de obras de restauro foram encontradas, por debaixo da cal das paredes, pinturas murais dos séculos XV-XVI.

A Igreja impõe-se pela sobriedade característica da renascença, embora com alterações datadas de períodos posteriores. A fachada plana, cortada apenas pelo discreto friso que separa o campanário, culmina nas sineiras.

No interior, a igreja possui três arcos. Possui cinco altares em talha dourada, de estilo nacional, sendo de realçar o altar das almas, bem como o de Santa Felicidade e dos seus sete filhos, misturando o estilo barroco e a arte popular regional. É particularmente interessante a imagem de Nossa Senhora com o menino, atribuível ao final do séc. XV.

Capela barroca que pertenceu à casa da família Carneiro de Vasconcelos, classificada como Imóvel de Interesse Público. A fachada possui ao centro o símbolo do Sagrado Coração de Jesus. A encimá-lo um óculo com moldura em forma de cruz grega.

Conjunto arquitetónico constituído pelo antigo hospital e capela do Espírito Santo. A fundação do hospital remonta ao séc. XVI, estando aqui instalado até ao dealbar do séc. XX.

Esta capela localiza-se junto ao caminho antigo, que ligava Torre de Moncorvo à barca do Pocinho.

A construção é em xisto, possuindo uma nave, com capela-mor destacada, e um alpendre sobre o pórtico. O pórtico, de granito, tem forma de um arco quebrado.

Antigo eremitério do séc. XVI, classificado como Imóvel de Interesse Público.

Se o exterior é sóbrio de paredes caiadas de branco, o alpendre e o interior sustentam abóbadas de berço, onde existem pinturas figurativas polícromas, que preenchem todo o espaço.

Capela do séc. XVIII, classificada como Imóvel de Interesse Público, está integrada no conjunto de casario que delimita a rua Direita com a fachada virada para a Praça da Igreja.

Fundada em 1601 por Domingos Afonso Pinheiro para nela se celebrar missa e fundar uma confraria de invocação a Santa Cruz. De arquitetura simples, construída em xisto, possui frontispício que termina na torre sineira encimada pela cruz de malta. No interior possui um único altar de talha dourada com a imagem de Nossa Senhora da Glória.

Capela de planta retangular, de gosto simples. De salientar as pinturas murais no interior, do séc. XVI, conservando-se um painel atrás do altar-mor.

Aqui se celebra a tradição de se desfazerem os folares na segunda-feira da Pascoela.

Neste lugar, existiu uma ermida dedicada a Santa Luzia, que era administrada pela Câmara de Moncorvo. Para além da capela teria uma casa para o Eremitão. Em meados do séc. XX, dado o avançado estado de ruína, a mesma foi demolida, sendo construída uma nova capela ao lado da anterior. No decorrer das obras de demolição da mesma, foi encontrada, na parede por trás do altar, uma pintura a fresco, onde está representada Santa Luzia.

Capela apresentando planta retangular, com um alpendre na fachada principal sustentado por dois grossos pilares. O interior, de uma só nave, apresenta o teto abobadado em madeira, com pinturas ao gosto popular alusivas à Paixão e Morte de Cristo. O retábulo é em talha dourada e pintada, atribuível ao séc. XVII, onde se encontra uma escultura de Cristo Crucificado, ladeado por Maria Madalena e S. João Evangelista, que se encontram pintados no retábulo. Recentemente foram descobertas pinturas murais do séc. XVI, por detrás do retábulo.